Anteontem estava eu em plena 25 de março, comprando tintas, pincéis, madeira, enfim, material de trabalho. Já estava meio frio, aquele vento encanado, e começou a chover. Eu ainda estava pegando o metrô. Chegando lá, andei, andei, andei, mas andei que fiquei moída até. rs Mas como se não bastasse começou a chover, mas não era aquela chuvinha, sabe? Era aquela puta chuva? E eu com várias sacolas na mão, correndo pra lá e pra cá. Mas eu tava tranquila, afinal tinha levado uma capa de chuva da GAP antiquíssima. Detalhe maior: ELA NÃO FUNCIONA! Que? Isso mesmo! Ela grudou na minha pele, juro! Que nem camiseta molhada? Era eu então na 25, várias sacolas pesadas, molhada, e com fome. Parei numa padoca, mandei um pedaço de pizza e comecei a subir a Ladeira Porto Geral naquela puta chuva, pra pegar o metrô de volta. Minha roupa tava toda molhada....e eu xingando todas, né? Ninguém é de ferro. Pegando o metrô, já meio cheio, fiquei em pé umas duas estações. Daí consegui sentar...do lado de uma mulher que passou mal! Isso mesmo, ela vomitou no metrô. Pensei: meu, não é possível isso. Saí correndo pro outro vagão, lógico. Daí cheguei na estação final...ufa! Meu pai ainda demorou pra chegar pelo menos 30 minutos, por causa do trânsito...e fiquei lá parada esperando ele aparecer...de repente chega um guardinha com um cego. Jovem e cego. Parei naquele momento de resmungar da situação, disso, daquilo, e pensei de novo: eu aqui reclamando, e o cara não enxerga. Não vê nada. Não vê árvores, nem Sol, nem luz, absolutamente nada, e está tranquilo e fazendo piadas....
A gente reclama e resmunga bastante de muitas coisas que acontecem na nossa vida e esquecemos de dar valor à coisas que nem lembramos, porém são coisas imensas...a visão por exemplo...e à coisas intangíveis, ou seja, aquelas coisas que não são físicas, não se pode tocá-las, como por exemplo felicidade, amor e fé.
Tarefa do dia: quando for resmungar de alguma coisa primeiro pare. Reflita e só depois disso aja de acordo.
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